A Igreja das Carmelitas ou Convento de São João Evangelista remete-nos para o início do século XVII, numa altura em que D. Brites de Lara, viúva de Pedro de Médicis, mandou construir um palácio junto às muralhas da vila. Alguns anos depois pediu ao rei D. João IV para ali fundar um convento que tardou algum tempo a ser construído devido a demoras com a autorização, mas assim que foi concedida o seu herdeiro D. Raimundo de Lencastre cumpriu a sua vontade. Só em 1658 chegaram as primeiras freiras carmelitas a Aveiro.

O aspeto atual da igreja não valoriza a sua arquitetura original, uma vez que, em 1904 pela decisão de abertura da atual Praça Marquês de Pombal, o edifício sofreu uma amputação que sacrificou uma parte significativa das dependências do convento, nomeadamente: o coro alto, parte do claustro e várias capelas que estavam ligadas ao convento. 

A igreja preserva a combinação do ouro na talha e com o azul e branco nos azulejos típicos do barroco português, com as igrejas forradas a ouro sobre azul, que simbolizavam a perfeição. A sua sacristia tem um teto de painéis coloridos e há também uma pintura de Nossa Senhora do Carmo protegendo a família carmelita da Conceição, padroeira de Portugal, entre outras figuras religiosas.

Vale muito a pena visitar este antigo convento seja por turismo religioso, cultural ou simplesmente para contemplar este monumento fantástico. 

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